Quando falamos em processos de autoavaliação, também pensamos em processos de mudança e, consequentemente, nas possíveis resistências à mudança (que existem sempre em qualquer processo). Começamos, então, a pensar como poderemos reduzir ou atenuar essas resistências.
Um processo de mudança, não significa que esta mudança seja para uma situação pior, pelo contrário, tentamos implementar mudanças que melhorem algo. No entanto, a nossa primeira reação é sempre a resistência, mesmo que seja uma resistência ténue, mas existe. Implica sempre uma alteração na nossa "zona de conforto", em algo que estamos habituados a fazer, algo que já faz parte das nossas rotinas. Implica pensarmos, n imediato, que se estão a mudar é porque interpretaram/decidiram que não estávamos a fazer bem. E, no fundo, todos sabemos que não se trata disso. E, também sabemos que uma das formas de encararmos melhor essa mudança reside no facto de nós próprios começarmos a sentir essa necessidade de mudança. Entendermos, por exemplo, que essa necessidade surgiu de uma análise feita à organização e não do nosso desempenho (enquanto indivíduo) na execução das nossas tarefas (tendo este aspeto sido analisado no todo da organização).
Imagem retirada da Internet |
Assim, algumas resistências poderão atenuar-se se:
- Os colaboradores forem ouvido e informados;
- Os colaboradores entenderem os benefícios e razões da mudança;
- Fazer um esforço para eliminar os aspetos ameaçadores da mudança.
Numa adaptação de Harris (2001), para a gestão da mudança é necessário:
1. Mude quando tiver de mudar e não se deixe impressionar por modas. Teste primeiro os seus resultados;
2. Se a mudança se justificar, crie essa necessidade e faça-a compreender por todos (não tema perder mais tempo do que o previsto nesta fase - é um investimento, um esforço que compensará);
3. Planeie uma vitória galvanizadora a curto prazo (resultados visíveis a curto prazo);4. Informe, comunique e ouça. Aprenda a ouvir e a refletir no que lhe dizem;
5. Estabeleça uma aliança forte e comprometida com as partes envolvidas;
6. Crie vontade de mudar, fomentando grupos de mudança aos mais variados níveis e aproveite todas as sugestões que lhe derem;
7. Aproveite a mudança para criar e/ou fortalecer culturas e valores.
Assim, mais uma vez, é visível o papel da liderança. O papel da liderança é fundamental em qualquer processo que possa trazer mudanças.
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