Antes de iniciarmos um processo de diagnóstico/avaliação, existem algumas questões que devemos colocar. Que, na minha opinião, nos ajudam a organizar ideias e, principalmente, a planearmos o processo de avaliação da nossa organização.
Assim, algumas dessas questões iniciais são:
- Por que motivos pretendemos iniciar/cria um dispositivo de autoavaliação?;
- Que objetivos pretendemos atingir com esse processo de avaliação?
- O que vamos avaliar?
- De que modo vamos proceder a essa avaliação?
- Quem vamos envolver neste processo?
- Que critérios vamos definir para nos avaliarmos?
- De que maneira vamos criar esse envolvimento?
- Deveremos estabelecer ligações entre a nossa avaliação e um processo de avaliação externa?
- Como e a quem, vamos comunicar os resultados do nosso processo?
Neste contexto devemos sempre relembrar a imagem do iceberg, com tudo o que ela implica, ou seja:
- Muito do que se passa numa organização está abaixo da superfície, pertencendo assim ao domínio do irracional e é dominado pelo conflito potencial;
- É necessário ter em atenção esses aspetos que se encontram abaixo da superfície (não visíveis), para ser possível gerir e amenizar as resistências e os mecanismos de defesa, as ansiedades e os medos inerentes a qualquer conjunto de pessoas, sobretudo quando confrontadas com processos de mudança.
Imagem retirada da Internet |
Tendo também presente o que foi referido na publicação anterior, não podemos esquecer, em qualquer processo de diagnóstico/avaliação, que cada pessoa tem a sua visão própria da realidade (seja ela baseada no trabalho que executa, do seu nível de satisfação, da equipa em que está inserida, resultante de uma experiência anterior, etc.).
Sem comentários:
Enviar um comentário