No seguimento da publicação anterior, pensamos ser importante apresentar os benefícios que podem advir de um sistema de gestão da qualidade (SGQ), quando o mesmo é encarado por toda a organização como uma mais valia.
Assim, na minha opinião, o SGQ pode ser um grande aliado a nível estratégico, ou seja, um sistema de apoio à gestão estratégica,de apoio à tomada de decisão. Concordo com Abel Pinto e Iolanda Soares (2011) quando referem que "é de esperar que os resultados obtidos possam ser analisados pelas organizações, no final do exercício, na sequência da avaliação das atividades planeadas e implementadas ao longo do ciclo". Assim, ainda na opinião destes autores, da qual eu também partilho, "entre outros aspetos, o sistema de gestão da qualidade pode ajudar a organização a definir, implementar, manter e melhorar estratégias pró-ativas para identificar e resolver os problemas de qualidade antes que estes originem perdas ou reclamações."
Assim, passo a enunciar os benefícios que, para Abel Pinto e Iolanda Soares (2011), são expectáveis no resultado de um SGQ:
- definir, para toda a estrutura, as prioridades de atuação;
- identificar as áreas mais sensíveis para o bom desempenho global;
- simplificar circuitos e eliminar tarefas supérfluas e repetidas;
- definir, de forma clara (e documentada) as responsabilidades;
- aumentar a motivação dos colaboradores;
- diminuir o número de erros;
- melhorar a imagem e o reconhecimento público da organização.
Na minha opinião, um SGQ é sem dúvida um poderoso instrumento de apoio à gestão, de apoio à decisão (decisão baseada em factos). Uma decisão mais sustentada, baseada em factos, em evidências.
Na próxima publicação iremos abordar, de uma forma resumida, os passos necessários para a implementação de um SGQ. Na minha opinião, é essencial este raciocínio inicial, no sentido de percebemos a importância e a relação entre um SGQ e a avaliação/diagnóstico.
Não poderemos esquecer que a base assenta sempre num ciclo PDCA:
A base da qualidade!
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